Tem vezes que agente acha a vida difícil né...
Mas se olharmos bem direitinho, não dá saudades dos tempos de escola?
Quando agente só se preocupava em estudar (ou não) e depois era só brincar, comer e dormir...
Era bem tranquila a nossa vida, concorda?
CLARO QUE NÃO!!!!
Parece uma perseguição, lá vem ela com aquele enorme livro texto com milhões de histórias e estórias que não acabam mais.
Com palavras infinitas cheias de silabas, acentos, "ss", "z", "ç" e outros terroristas da nossa amada língua (talvez hoje pareça mais fácil).
Continuando... a tal “tia” abre o livro, tentando pareSSer aleatória sua escolha, mas eu tenho certeSa que ela paÇou a noite inteira maquinando: "É hoje que eu vou acabar com aqueles delinqüentes, vou escolher o texto mais longo e com as palavras mais eXdrúCHulas para eles saírem de lá com os dedos doendo de tanto escrever. HAHAHAHAHAHAH!!!!!"
Da até para ouvir a gargalhada maquiavélica de voÇa eScelênSia: A PROFESSORA DE PORTUGUÊS.
Ela finalmente encontra o texto e inicia o maÇacre, parece uma metralhadora na mão de um terrorista da "Al-Qaeda".
Dispara um tanto de palavras por segundo que quase não dá pra lembrar... "como era a primeira mesmo?"
Para alívio de muitos ela volta e diz novamente em "slow motion". Mas sem ter a mínima intenção de pausar para algum descanso, ela recomeça com incrível habilidade a disparar palavras sem fim, são paroxítonas, proparoxítonas, ênclises, próclises e até alguns monossílabos, mas isso é perna de cobra.Sempre achamos que aquela imensa frase não terá mais fim, olhamos para o relógio e está mais fácil de chegar 18:00h, mas não chega a bendita hora do recreio. E quando achamos que acabou, com um suspiro, que não é de cansaço, ela solta a pérola:
"- Trouxe este texto tão lindo porque lembrei de vocês, agora que acabamos a 1ª estrofe vamos para a segunda."
Eu sabia!!! Foi de propósito para nos massacrar: era uma poesia.
Ela recomeça todo o processo. Daí vem a segunda, a terceira, a quarta e quando já vai chegando a hora da quinta e você não mais agüenta, a única vontade que tem é de gritar:
DEVAGAAAAAAARRRRRR!!!!!
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Esta é uma pequena homenagem a minhas amigas professoras e meus amigos professores, de português ou não, que muito pelo contrário não tem nenhum pensamento maquiavélico de prejudicar os alunos e amam o que fazem e fazem muito bem o que amam!
Josias Vieira (Pai)
Jenny Elane
Rebeca (Beca)
Priscila Ximenes
Cleyce Santos
Bruno Luiz
Diego Ernane
Francisco Júnior
Josias Vieira (Pai)
Jenny Elane
Rebeca (Beca)
Priscila Ximenes
Cleyce Santos
Bruno Luiz
Diego Ernane
Francisco Júnior
Rakelly Nogueira
Antônio Tiburcio (Tony)
Diac Marluce
Rebeca
Mirian
A vocês que fazem hoje o papel das nossas antigas professoras que suportavam, ou não, todas as nossas peripécias.
Se esqueci de alguém, por favor, acrescentem, pois de tanto rir com o garotinho ai posso ter esquecido de alguém.
Killinho
Edição: Chico Junio
Reeditado dia 15/10/09
Tõ sem palavras pra homenagem..Só sei dizer que, de fato eu gosto muito do que faço ,e faço com intensidade até então.Paulo Freire filosoficamente ou não ,consegue nos contagiar com sua magia do amor e com sua intensidade.
ResponderEliminarValeus pela lembrança!! De certo, é por essas e outras pérolas, que não perco o entusiasmo e a esperança nessa acirrada tarefa do educar para vida. O professor tem um papel surpreendente é o de levar a luz, a claridade do conhecimento para os sem luz que são os alunos! Essa nossa profissão é um desafio que a cada dia vem instigando a buscar sempre conhecimento!
ResponderEliminarPS. Erb ficaria perplexo com o texto, afinal ele é do Curso de letras! hehe
Obrigada pela lembrança, sobretudo não estando no mês de outubro... O texto está de dar orgulho aos seus professores de língua portuguesa!!!!!!!!!!!!!!!!!! kkkk
ResponderEliminarBjs.
Obrigada pela lembrança, sobretudo não estando no mês de outubro... O texto está de dar orgulho aos seus professores de língua portuguesa!!!!!!!!!!!!!!!!!! kkkk
ResponderEliminarBjs.
Estou muito agradecida pela homenagem amigo!
ResponderEliminarMas, seu pequeno memorial de vida escolar chegou a me assustar, viu? Tomara que as memórias da sua vida acadêmica sejam menos angustiantes... Fiquei curiosa em saber como foi essa outra fase e fica a deixa para uma próxima socialização do seu 'pensamento'.
Que bom saber que os novos professores e professoras que você conhece estão mostrando ou, no mínino, estão lhe dando a esperança de uma realidade diferente para a educação escolar.
Espero poder corresponder as expectativas, inclusive as minhas. Pois, vejo a educação como um grande desafio já que não pode frustar nem aquele que ensina nem aquele que aprende. Na verdade, acho que em muitos casos essas duas ações se mesclam e é muito bom quando isso acontece, porque o professor lembra que não é detentor de TODO conhecimento e que não é apenas ele que tem o mérito de quando os alunos obtêm sucesso. Da mesma forma, o aluno pode vir a considerar com mais importância, e porque não dizer respeito, o conhecimento que o professor está lhe oferecendo, convidando a desenvolver, percebendo que este professor teve mais tempo de estudo de determinados assuntos e, por isso, têm condições de apontar/indicar/orientar/sugerir caminhos mais seguros na construção do seu conhecimento.
Aqui, recordo-me de uma das crônicas de Rubem Alves quando fala que o bom professor é como um bom cozinheiro que antes mesmo de servir a comida precisa suscitar a fome.
Educação = humanização.
Abraço Killinho.
Deus te abençoe muitão!