terça-feira, 8 de junho de 2010

De volta à Narnia

Mais uma vez a caminho de Narnia. Não sabia o que estava pela frente, mas coisas fabulosas e inacreditáveis acontecerão ao longo desses contos em 1º pessoa que agora inicio.

Com o maior prazer faço da história de C. S. Lewis meu cenário de quem atrevo-me a colocar como seu aprendiz.

E pelos olhos profundos do Leão, espero que você goste desse conto.

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Finalmente cheguei. Depois de uma longa caminhada por aquele bosque pude sentir o cheiro da terra orvalhada na manhã fresca de Narnia.

Como quem planeja chegar, mas não sabe por onde, acertei sem quere o Ermo do Lampião. Tão lindo quanto da ultima vez que estive aqui.

Parece que o tempo não passa, simplesmente se sente toda Narnia em reverência a Ele.

Pois bem, vim aqui somente para isto, trouxe comigo alguns bons livros para digerir neste lugar...

Encontrei a mesma arvore que havia me refugiado dos raios do sol da ultima vez, aquela próxima ao lampião. Como quem me aguardava e em festa pôs suas folhas e me abrigou novamente do calor solar.

Ali sentado sobre sua raiz me reservei a um bom tempo de contemplação, como quem submerge às cores de um belo quadro.

Depois que Jades foi expulsa de Narnia, nenhum frio foi tão intenso a ponto de bloquear a beleza que “sendo criada, revela como que num espelho a inebriante expectação da natureza não criada mas existente” - o livro que desembainhei inicialmente fala de quatro amores onde a beleza da natureza é assim, um reflexo de uma beleza que transcende a nossa compreensão.

Ali sentado debaixo da arvore, não somente as linhas falavam mas sem que eu percebesse aproximou-se de mim uma pequena criatura, que mal eu vi, já estava se encostando...

Antes que eu perguntasse ele me veio com essa:

- Quem da nó e faz vapor com a mão, risca com um que não escreve e muda o frio em calor?

Continua...

Killinho

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