Mais uma vez a caminho de Narnia. Não sabia o que estava pela frente, mas coisas fabulosas e inacreditáveis acontecerão ao longo desses contos em 1º pessoa que agora inicio.
Com o maior prazer faço da história de C. S. Lewis meu cenário de quem atrevo-me a colocar como seu aprendiz.
E pelos olhos profundos do Leão, espero que você goste desse conto.
#
Finalmente cheguei. Depois de uma longa caminhada por aquele bosque pude sentir o cheiro da terra orvalhada na manhã fresca de Narnia.
Como quem planeja chegar, mas não sabe por onde, acertei sem quere o Ermo do Lampião. Tão lindo quanto da ultima vez que estive aqui.
Parece que o tempo não passa, simplesmente se sente toda Narnia em reverência a Ele.
Pois bem, vim aqui somente para isto, trouxe comigo alguns bons livros para digerir neste lugar...
Encontrei a mesma arvore que havia me refugiado dos raios do sol da ultima vez, aquela próxima ao lampião. Como quem me aguardava e em festa pôs suas folhas e me abrigou novamente do calor solar.
Ali sentado sobre sua raiz me reservei a um bom tempo de contemplação, como quem submerge às cores de um belo quadro.
Depois que Jades foi expulsa de Narnia, nenhum frio foi tão intenso a ponto de bloquear a beleza que “sendo criada, revela como que num espelho a inebriante expectação da natureza não criada mas existente” - o livro que desembainhei inicialmente fala de quatro amores onde a beleza da natureza é assim, um reflexo de uma beleza que transcende a nossa compreensão.
Ali sentado debaixo da arvore, não somente as linhas falavam mas sem que eu percebesse aproximou-se de mim uma pequena criatura, que mal eu vi, já estava se encostando...
Antes que eu perguntasse ele me veio com essa:
- Quem da nó e faz vapor com a mão, risca com um que não escreve e muda o frio em calor?
Continua...
Killinho
Sem comentários:
Enviar um comentário